Utilizando a mesma metodologia
publicada no manual da Rede CEDROS:
"Fluoretação da água: Como fazer a
vigilância sanitária?", lançado recentemente,
a Prefeitura de Santos/SP, vem desenvolvendo, desde
maio de 1990, um sistema de monitoramento do teor de
flúor presente nas águas de abastecimento público.
O sistema está
baseado em análises realizadas à partir de coletas
mensais, nos pontos de consumo d'água (torneiras) em
seis locais distintos, definidos em função de
análise da rede de distribuição das águas.
São considerados
aceitáveis os valores aferidos que oscilem entre
0,6% a 0,8% ppm de flúor. Ao observar
irregularidades, a Secretaria de Higiene e Saúde de
Santos (SHSS) solicita providências de
regularização junto à SABESP, à Secretaria do
Estado da Saúde e ao Grupo Estadual de Controle da
Fluoretação - GECOF.
Em 1992 foram
coletadas e examinadas 54 amostras, das 72 previstas.
Os resultados obtidos
são apontados na Tabela 1.
A Tabela 2 identifica
o número total de amostras aceitáveis e
inaceitáveis, seguindo o critério adotado já
citado acima.
Da análise dos dados,
observa-se que apenas três, das 54 amostras
coletadas e analisadas, apresentam classificação
inaceitável, atingindo um índice de 94,4% de
amostras aceitáveis.
A Tabela 3 identifica
os dados comparativos entre 1991 e 1992.
Os dados observados no
ano de 1992 atestam uma melhoria na fluoretação das
águas no Município de Santos. Em 1991, 31,9% das
amostras foram classificadas como inaceitáveis; este
percentual reduziu-se para 5,6% em 1992. Tal melhoria
coincide com a adoção das atividades de controle,
deflagradas pela SEHIG - Santos, através do Sistema
Municipal de Vigilância Sanitária.
O resultado observado
em 1992 deve ser mantido nos próximos anos, a fim de
que os munícipes santistas possam receber os efeitos
desta medida e para que a saúde bucal da população
seja preservada.
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